domingo, 14 de dezembro de 2008

INQUISIÇÃO EVANGÉLICA

A INQUISIÇÃO EVANGÉLICA


"conhecereis a verdade e a verdade vos livrará". (Jo 8,32)


Vale a pena lembrar aqui, que também os evangélicos (protestantes) fizeram uma inquisição. João Calvino para implantar o protestantismo, a seu modo, em Genebra, Suíça, em 15/8/1553 mandou o líder católico Miguel Servet e mais cinqüenta para a fogueira.

Ao organizar a Igreja, Calvino (foi quem iniciou a denominação “presbiteriana”) instituiu duas comissões: a “Venerável Companhia”, dos pastores e doutores, encarregada do magistério; e o “Consistório”, composto de pregadores e 12 senadores leigos, que tinha a tarefa de zelar pela disciplina, à semelhança da Inquisição medieval. Esta comissão visitava as casas, servia-se de denúncias e espionagem paga; os réus gravemente culpados, se persistissem no erro, eram entregues a um tribunal. Este proferiu, de 1541 a 1546, 58 sentenças de morte; a tortura era aplicada com freqüência.

(Em 1620 chegaram em Plymouth (EUA), lá, encontraram outros grupos não-conformistas refugiados (presbiteriano, batistas...) com os quais entraram em rivalidade. No estado de Massachusetts, os congregacionalistas se tornaram Igreja estatal ou oficial até 1833; nesse ínterim, perseguiram os demais reformados. Na Inglaterra haviam-se oposto à idéia de uma Igreja de Estado e, por isso haviam sido perseguidos; na América porém faziam o mesmo papel que eles haviam repudiado na Europa!)



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Católicos massacrados por evangélicos holandeses no RN

(Inquisição Evangélica no Brasil)

Em 16 de junho de 1645, o pe. André de Soveral e outros 70 fiéis foram cruelmente mortos por mais de 200 soldados holandeses e índios potiguares. Os fiéis participavam da missa dominical, na capela de Nossa Senhora das Cadeias, no Engenho Cunhaú - no município de Canguaretama, localizado na zona agreste do Rio Grande do Norte.

Por seguirem a religião católica, tiveram que pagar com a própria vida o preço da fé , por causa da intolerância calvinista dos invasores. Três meses depois, aconteceu outro martírio, onde 80 pessoas foram mortas por holandeses protestantes. Este morticínio aconteceu na comunidade Urucu, em São Gonçalo do Amarante - a 18 km de Natal, litoral do RN.

Inquisição Evangélica no Brasil (como aconteceu)

No domingo, 16 de julho, aproveitando a presença de um grande número de colonos na igreja para a missa dominical celebrada pelo pároco pe. André Soveral, Jacó Rabe mandou afixar, nas portas da Igreja, um edital, convocando a todos para ouvirem as Ordens do Supremo Conselho, que seriam dadas após a missa.

Muitos compareceram, mas uma chuva torrencial, providencialmente caída naquela manhã, impediu que o numero fosse maior. Chegou a hora da missa. Os fiéis, em grupos familiares e amigos, se dirigiram à igrejinha de Nossa Senhora das Candeias. Levados apenas pela vontade de cumprir o preceito religioso, evidentemente não portavam armas, proibidas pelas autoridades holandesas, mas só alguns bastões que encostaram nas paredes do pórtico.
O pe. André iniciou a celebração.

Após a elevação da hóstia e cálice, a um sinal Jacó Rabe, foram fechadas todas as portas da igreja e começou a matança. Foram cenas de grande atrocidade: os fiéis em oração, tomados de surpresa e completamente indefesos, foram covardemente atacados com a ajuda dos tapuias e potiguares. Ao perceber que iam ser sacrificados, os fiéis não se rebelaram. Ao contrário, "entre mortais ânsias se confessaram ao sumo sacerdote Jesus Cristo Senhor Nosso, pedindo-lhe cada qual, com grande contradição, o perdão de sua culpa", enquanto o pe. André "exortava-os a bem morrer, rezando apressadamente o oficio da agonia".

O morticínio em Uruaçu (Inquisição Evangélica no Brasil)

"A etapa seguinte de Jacó Rabe foi Potengi, onde 70 moradores estavam refugiados numa cerca de pau-a-pique. Acreditava ele se tratar fácil pois os moradores não tinham como resistir por longo tempo e logo se entregariam. Eles, porém, resistiram heroicamente com as poucas armas à sua disposição: 17 armas de fogo, algumas espingardas, dardos, mosquetes, espadas, e pau tostados....". "Os que não morreram, tentaram resistir... O comandante dos holandeses mandou que se despissem e se ajoelhassem enquanto o pastor calvinista suplicou -lhes que abjurassem a fé católica. A um sinal dado, os índios, que estavam emboscados, saíram do mato e cercaram os indefesos colonos".

Teve inicio, então a carnificina, descrita com impressionante realismo pelos cronistas portugueses. Nas descrições, nota-se claramente o contraste entre a crueldade e a violência dos algozes e a resignação e o perdão das vítimas: "Começaram a dar atrozes tormentos aos homens, e tão desunamos, que já muitos dos que padeciam, tomavam por mercê a morte; mas usaram os holandeses da última crueldade, dilatando a pena, e depois de cansados de darem tão aspérrimos tormentos aos homens, os entregaram aos tapuis e potiguares, que ainda vivos os foram fazendo em pedaços, e nos corpos fizeram tais anatomias que são incríveis; arrancando a uns os olhos e tirando a outros as línguas e cortando as partes verendas e metendo-lhas nas bocas (...)" (Santiago).

Mateus Moreira, um dos mártires, é citado por três cronistas, embora com uma divergência de nome, Mateus ou Matias. A descrição de sua morte é o ponto mais expressivo de toda a narrativa e Uruaçu e constitui um dos mais belos testemunhos de fé na Eucaristia, confessada na hora do martírio. Os algozes arrancaram-lhe o coração pelas costas e ele morreu exclamando: "Louvado seja o Santíssimo Sacramento".

Fonte: P.I.M.E.

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INQUISIÇÃO EVANGÉLICA (continuação)

Quem, proporcionalmente, não em números absolutos, matou mais gente do que a própria Revolução Francesa, foi Calvino, em Genebra.

E soldados protestantes do Imperador Carlos V invadiram e saquearam Roma, em 1527.

Isso sem contar o massacre de Passy, as atrocidades que eles cometeram na Inglaterra, nos Reinados de Henrique VIII e de Isabel, a Rainha "Virgem" com 11 amantes, no tempo de Comwell, etc. Mesmo na Revolução Francesa, os protestantes apoiaram as leis contra a Igreja Católica, que acabaram por levar centenas de milhares de católicos a morte na guilhotina, por fuzilamento e outros meios terríveis.

Fonte: Montfort

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INQUISIÇÃO EVANGÉLICA (continuação)

No ano 1670, na Suécia, houve um processo deplorável: Como conseqüência das declarações, arrancadas pelas interrogações feitas pelos teólogos protestantes, foram queimadas 70 mulheres, açoitadas mais 56, queimadas 15 crianças que já tinham chegado aos 16 anos e outras 40 foram açoitadas. (34) E pensar que são esses hoje, que acusam a Igreja de ter “matado inocentes”.

Na Alemanha protestante, o poder civil condenou Anna Maria Schwugelin. Foi decapitada como bruxa em 1759.

No dia dezoito de junho de mil setecentos e oitenta e dois, o governo protestante ainda decapitou uma bruxa na Suíça.

Em mil oitocentos e sessenta e três, segunda metade do século XIX!, o povo inglês protestante linchou um pobre velho por considerá-lo bruxo.


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Recomendo o livro: Uma história que não é contada


A nossa Civilização moderna, gerada no bojo do Cristianismo que nos deu o milagre das ciências modernas, a saudável economia de livre mercado, a segurança das leis, a caridade como uma virtude, o esplendor da arte e da música, uma filosofia assentada na razão, a agricultura, a arquitetura, as universidades, as catedrais e muitos outros dons que nos fazem reconhecer em nossa Civilização a mais bela e poderosa Civilização da História.

O Dr. Thomas Woods, PhD de Harvard (2005) e muitos historiadores e pesquisadores como A.C. Crombie, David Lindberg, Edward Grant, Stanley Jaki, Thomas Goldstein, J. L. Heilbron, Rodney Stark, Kenneth Pennington, Daniel Rops e muitos outros mostraram a grande contribuição da Igreja para o desenvolvimento de nossa atual Civilização.

Neste livro você poderá constatar, através das palavras de muitos desses historiadores modernos, que sem o trabalho lento e persistente da Igreja Católica, por mais de dez séculos, após a queda do Império Romano (476) e a ameaça dos bárbaros, o Ocidente não seria o mesmo, não existiria a Nossa Civilização.

Texto da orelha do livro:

Muitos estudantes secundários e universitários têm uma visão deformada a respeito da Igreja Católica, sua vida e sua história. Isto tem muito a ver com a imagem distorcida que muitos professores, lhes passam. Também a mídia, muitas vezes, cujos elementos foram formados nas mesmas universidades, é a causa de uma visão negativa e deturpada da Igreja. Há uma má vontade explícita contra a Igreja. Supervalorizam-se os erros de alguns filhos da Igreja e se escondem as grandes luzes que a Igreja projetou sobre o mundo desde Jesus Cristo.

Debaixo de um ódio ideológico à Igreja Católica, filósofos dito “iluministas” deram à Idade Média cristã o título de “Idade das Trevas”, chamando o movimento deles de “iluminista”, como se “jogasse luz sobre as “trevas” da Idade Média e da Fé Católica”. Eles acusavam injustamente a Igreja de “inimiga da Razão” e do desenvolvimento das Ciências; e que pretendia encarcerar o homem nas trevas da Religião através dos dogmas; e inimiga da liberdade.

Esta triste e injusta mentalidade, anti-histórica, ainda existe hoje em nossas universidades, embora amplamente desmentida pelos historiadores modernos, como você poderá ver neste livro.


Ficha Técnica
ISBN: 978-85-88158-32-0
Ano: 2008
Edição: 3
Número de páginas: 264
Idioma: Português BR
Acabamento: Brochura
Formato: 16×23 cm

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