domingo, 30 de novembro de 2008

ALCOÓLATRAS E FUMANTES



PERGUNTA : Por que os alcoólatras e fumantes católicos, passando para a Igreja dos "crentes", abandonam o vício? Não é isso prova de maior força e graça de Deus nestas seitas?

RESPOSTA : Não se pode negar que tais fatos acontecem. Porém, mais freqüentemente recuperamos católicos viciados a sobriedade, quando acham apoio entre bons amigos e parentes, e sobretudo quando se associam aos Grupos "AA" (Alcoólatras Anônimos), espalhados em muitas cidades do Brasil e do mundo. Por outro lado, são conhecidos os alcoólatras, que alistando-se numa seita cristã, largaram o vício por algum tempo, e depois voltando ao mesmo, foram expulsos desta seita; e tendo vergonha de voltar à sua Igreja Católica, ficaram totalmente desamparados e desprezados.

a ) Quais são as causas do alcoolismo? Quais os meios de vencê-lo?

Os médios afirmam que algumas pessoas já nascem com a predisposição hereditária para o alcoolismo, e se não forem prevenidas e bem acompanhadas, facilmente caem no vício, sem darem-se conta disso. E o viciado é psiquicamente doente, dependente do álcool. Sente-se mal, quando não bebe. E para superar esta dependência doentia, é necessário muito força de vontade, que ele sozinho não acha. A boa Confissão e freqüente comunhão dar-lhe-iam esta ajuda, mas ele quase sempre as evita. Os grupos "AA" ele nem os conhece, ou não existem por perto. E, quando nesta situação, alguns "crente" lhe estendem a mão, mostrando-lhe amizade, respeito e esperança, então ele os aceita e colabora, e esta força psicológica conjunta, consegue vencer o vício. Repito: Não é neste caso graça divina, existente na seita, mas as forças psicológicas conjuntas, que alcançam a vitória sobre o vício. (Pois, na Igreja Católica, as fontes da graça Divina eram muito mais abundantes, mas não foram aproveitadas).
Ora, a Igreja Católica, fiel ao ensinamento da Bíblia, não pode proibir a todos o uso moderado das bebidas alcoólicas. Pois desde Noé até Jesus, o vinho (que contém álcool) misturado com água, era a bebida cotidiana destes povos. E o próprio Jesus mudou água em vinho nas bodas de Caná da Galiléia. A Igreja, porém, sempre condenou a embriagues e recomendou moderação; e aos viciados, ou propensos ao alcoolismo, recomenda, como os psicólogos, a abstinência total. O mesmo exigem também os grupos "AA", já que sem isso não há cura!

Quando, porém , apesar de todo esforço e apoio, o viciado não consegue livrar-se do alcoolismo, então a Igreja não o expulsa, mas recomenda tratá-lo com paciência, respeito e amor, como deve se tratar qualquer doente incurável. Só Deus, que conhece o íntimo do homem, tem o direito de julgá-lo. Para nós vale o preceito de Jesus: "Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados." (Lc 6,37).

b ) A mesma atitude mantém a Igreja Católica para com os fumantes. A Bíblia não oferece nenhuma base para proibir totalmente o fumo, - como o fazem muitos seitas. Pois, até a vinda de Jesus o fumo era desconhecido. Mas, acompanhando as pesquisas científicas da medicina, a Igreja taxa o costume de fumar, sobretudo o exagero, de pecado contra o 5o. Mandamento da Lei de Deus, já que ele estraga a saúde e encurta a vida. Além disso, esbanja o dinheiro, que o cristão devia usar para finalidades mais dignas.

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